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Estudos Biblícos


OPNIÃO DO MISSIONÁRIO EZEKIELL

PÚBLICO ALVO: Geralmente os alunos do Curso de Pastor da Faculdade de Educação Teológica de São Paulo são:Homens e mulheres que têm chamado para: pastor, bispo, apóstolo, evangelista, missionário, etc;Pessoas que têm chamado para fundar, dirigir, presidir e liderar uma igreja;Obreiros quem desejam crescer na sua própria igreja como pastor ou conferêncista; Pessoas que desejam se preparar para ser enviado pela igreja como missionários ou evangelistas;Pastores que desejam se preparar para realizar casamentos, batismo, consagração de obreiros, requerer alvará de funcionamento de igreja e trabalhar livremente de acordo com a lei.Pessoas que já exercem a função pastoral, mas que ainda não tiveram a oportunidade de fazer um curso e ter um diploma;Pastores, missionários, capelães ou obreiros que desejam ter um documento para facilitar o visto e viagens com fins religiosos para o exterior;Pastores que estão no exterior e desejam fazer o curso para continuar tendo o visto de permanência, para assim continuar pastoreando, trabalhando ou fazendo missões;

  Ezekiell Souzha

Missionário e Presidente

das I.E.P.A.H.J.

Ciências Biblicas

 

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Publicar

Que existem mais de 2.000 religiões?

Que existem 6.000 mil seitas na África e 1.200 nos Estados Unidos?

Que a maior religião do mundo é o cristianismo com mais de 2,1 bilhões de adeptos?

Mesmo assim, a religião que mais cresce no mundo não é o criPublicarstianPublicariPublicarsPublicarmo, mas o islamismo?

Que existem cerca de 1.2 bilhão de islâmicos em todo o mundo?

Que mais de 80% dos muçulmanos nunca ouviram o evangelho? 

Que destes 6 bilhões, 2/3 não é cristã?

Que no mundo hoje, há aproximadamente 6 milhões de Testemunhas de Jeová?

Que há aproximadamente 10 milhões de mórmons espalhados pelo mundo?

Que há 200 milhões de espíritas kardecistas?

Que De cada 100 pessoas...

são muçulmanas

não têm religião ou são atéias

são católicas

são cristãs não-católicas (ortodoxos, anglicanos, protestantes, evangélicos, pentecostais)

são hinduístas

são budistas

são de facções diversas

Um em cada três cristãos sofre perseguição

Um em cada dez indivíduos no mundo é um cristão perseguido.

Que em 1900 havia 525 milhões de cristãos? 

Que este nº aumentou no ano 2.000 para 2 bilhões?

Que um pouco mais de 24% de todos os cristãos atualmente são pentecostais ou carismáticos (neopentecostais)?

Que os pentecostais e carismáticos (neopentecostais) cresceram mais de 100 vezes, dos 3,7 milhões em 1900 para mais de 500 milhões em 2000?

mais de 100 vezes, dos 3,7 milhões em 1900 para mais de 500 milhões em 2000?
Que a maior igreja evangélica do mundo está na Coréia do Sul com aproximadamente, 1 milhão de membros?
Que a religião cristã que mais perde adeptos é o catolicismo?
mais de 100 vezes, dos 3,7 milhões em 1900 para mais de 500 milhões em 2000?
Que a maior igreja evangélica do mundo está na Coréia do Sul com aproximadamente, 1 milhão de membros?
Que a religião cristã que mais perde adeptos é o catolicismo?
mais de 100 vezes, dos 3,7 milhões em 1900 para mais de 500 milhões em 2000?
Que a maior igreja evangélica do mundo está na Coréia do Sul com aproximadamente, 1 milhão de membros?
Que a religião cristã que mais perde adeptos é o catolicismo?
mais de 100 vezes, dos 3,7 milhões em 1900 para mais de 500 milhões em 2000?
Que a maior igreja evangélica do mundo está na Coréia do Sul com aproximadamente, 1 milhão de membros?
Que a religião cristã que mais perde adeptos é o catolicismo?

 

Ezekiell Souzha

Missionário e Presidente

das I.E.P.A.H.J.

Ciências Biblicas

 

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Índice Geral 

  1. Opnião do Missionário

  2. Curso de Bacharelado

  3. Escatologia Cristã

  4. Abordagens para a 

    4.1 - Interpretação pofética 

  5. Vida após a morte 

  6. Curso de formação  

    6.1 - Pastoral ( Curso de Pastor ) 

    6.2 - ESCATOLOGIA

  7. Conhecendo o Inimigo
         7.1 - Símbloso satânicos


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Índice

  • 1 Conceitos sobre a Bíblia
  • 2 Os idiomas originais
  • 3 Inspirado por Deus
  • 4 A interpretação bíblica
  • 5 Sua estrutura interna 
  • 5.1 Origem do termo " Testamento"
  • 5.2 Livros do Antigo Testamento  
  • 5.2.1 Livros Protocanônicos
  • 5.2.1.1 Pentateuco
  • 5.2.1.2 Históricos 
  • 5.2.1.3 Poéticos e Sapienciais
  • 5.2.1.4 Proféticos
  • 5.2.2 Textos Deuterocanônicos 
  • 5.3 Livros do Novo Testamento 
  • 5.3.1 Livros Potocanônicos
  • 5.3.1.1 Evangelhos
  • 5.3.1.2 Livros de Atos
  • 5.3.1.3 Cartas Apostólicas
  • 5.3.1.4 Tratados Doutrinais
  • 5.3.2 Textos Deuterocanônicos 
  • 5.3.2.1 Trechos Evangélicos
  • 5.3.2.2 Cartas Apostólicas
  • 5.3.2.3 Tratados Doutrinais
  • 5.3.2.4 Apocalipses
  • 6 Versões e traduções bíblicas 
  • 6.1 Língua portuguesa
  • 7 Referências
  • 8 Bibliagrafia

 

Conceitos sobre a Bíblia

 

A Bíblia é um livro muito antigo. Ela é o resultado de longa experiência religiosa do povo de Israel. É o registro de várias pessoas, em diversos lugares, em contextos diversos. Acredita-se que tenha sido escrita ao longo de um período de 1.600 anos por cerca de 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais.
Os cristãos acreditam que estes homens escreveram a Bíblia inspirados por Deus e por isso consideram a Bíblia como a Escritura Sagrada. No entanto, nem todos os seguidores da Bíblia a interpretam de forma literal, e muitos consideram que muitos dos textos da Bíblia são metafóricos ou que são textos datados que faziam sentido no tempo em que foram escritos, mas foram perdendo seu sentido dentro do contexto da atualidade.
Para a maior parcela do cristianismo a Bíblia é a Palavra de Deus, portanto ela é mais do que apenas um bom livro, é a vontade de Deus escrita para a humanidade. Para esses cristãos, nela se encontram, acima de tudo, as respostas para os problemas da humanidade e a base para princípios e normas de moral.
Não-cristãos de um modo geral veem a Bíblia como um livro comum, com importância histórica e que reflete a cultura do povo que o escreveu. Em regra os não-cristãos recusam qualquer origem divina para a Bíblia e a consideram como de pouca ou de nenhuma importância na vida moderna, ainda que na generalidade se reconheça a sua importância na formação da civilização ocidental (apesar de a Bíblia ter origem no Médio Oriente).
A comunidade científica tem defendido a Bíblia como um importante documento histórico, narrado na perspectiva de um povo e na sua fé religiosa. Muito da sua narrativa foi de máxima importância para a investigação e descobertas arqueológicas dos últimos séculos. Mas os dados existentes são permanentemente cruzados com outros documentos contemporâneos, uma vez que, a história religiosa do povo de Israel singra em função da soberania de seu povo que se diz o "escolhido" de Deus e, inclusive, manifesta essa atitude nos seus registros.
Independente da perspectiva que um determinado grupo tenha da Bíblia, o que mais chama a atenção neste livro é a sua influência em toda história da sociedade ocidental e mesmo mundial.Face ao entendimento dela nações nasceram (Estados Unidos etc.), povos foram destruídos (Incas, Maias, etc), o calendário foi alterado (Calendário Gregoriano), entre outros fatos que ainda nos dias de hoje alteram e formatam nosso tempo. Sendo também o livro mais lido, mais pesquisado e mais publicado em toda história da humanidade, boa parte das línguas e dialetos existentes já foram alcançados por suas traduções. Por sua inegável influência no mundo ocidental, cada grupo religioso oferece a sua interpretação, cada qual com compreensão peculiar.
Pastores leigos que desejam legalizar a situação perante a lei e convenções, com cursos, diplomas e credencial;

Os idiomas originais

Foram utilizados três idiomas diferentes na escrita dos diversos livros da Bíblia: o hebraico, o grego e o aramaico. Em hebraico consonantal foi escrito todo o Antigo Testamento, com exceção dos livros chamados deuterocanônicos, e de alguns capítulos do livro de Daniel, que foram redigidos em aramaico. Em grego comum, além dos já referidos livros deuterocanônicos do Antigo Testamento, foram escritos praticamente todos os livros do Novo Testamento. Segundo a tradição cristã, o Evangelho de Mateus teria sido primeiramente escrito em hebraico, visto que a forma de escrever visava alcançar os judeus.
O hebraico utilizado na Bíblia não é todo igual. Encontramos em alguns livros o hebraico clássico (por ex. livros de Samuel e Reis), em outros um hebraico mais rudimentar e em outros ainda, nomeadamente os últimos a serem escritos, um hebraico elaborado, com termos novos e influência de outras línguas circunvizinhas. O grego do Novo Testamento, apesar das diferenças de estilo entre os livros, corresponde ao chamado grego koiné (isto é, o grego "comum" ou "vulgar", em oposição ao grego clássico), o segundo idioma mais falado no Império Romano.
A primeira tradução latina da Bíblia foi a Vetus Latina, baseada na Septuaginta, e, portanto, contendo livros não incluídos na Bíblia hebraica. O Papa Dâmaso I montaria a primeira lista de livros da Bíblia, no Concílio de Roma em 382 d.C. Ele pediu a São Jerónimo que produzisse um texto confiável e consistente, traduzindo os textos originais em grego e hebraico para o latim. Esta tradução ficou conhecida como a Bíblia Vulgata Latina, antes disso havia grande confusão e divergência sobre os textos bíblicos a serem aceitos pelos cristãos e, em 1546, o Concílio de Trento a declarou como a única Bíblia autêntica e oficial no rito latino da Igreja Católica.


Os idiomas originais

 

O apóstolo Paulo afirma que "toda a Escritura é inspirada por Deus" [literalmente, "soprada por Deus", que é a tradução da palavra grega θεοπνευστος, theopneustos] (2 Timóteo 3:16). Na ocasião, os livros que hoje compõem a Bíblia não estavam todos escritos e a Bíblia não havia sido compilada, entretanto alguns cristãos crêem que Paulo se referia à Bíblia que seria posteriormente canonizada. O apóstolo Pedro diz que "nenhuma profecia foi proferida pela vontade dos homens. Inspirados pelo Espírito Santo é que homens falaram em nome de Deus." (2 Pedro 1:21). O apóstolo Pedro atribui aos escritos de Paulo a mesma autoridade do Antigo Testamento: "E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição" (2 Pedro 3:15-16). Veja também os artigos Cânon Bíblico e Apócrifos.
Os cristãos creem que a Bíblia foi escrita por homens sob Inspiração Divina, mas essa afirmação é considerada subjetiva na perspectiva de uma pessoa não-cristã ou não-religiosa. A interpretação dos textos bíblicos, ainda que usando o mesmo Texto-Padrão, varia de religião para religião. Verifica-se que a compreensão e entendimento a respeito de alguns assuntos pode variar de teólogo para teólogo, e mesmo de um crente para outro dependendo do idealismo e da filosofia religiosa defendida, entretanto, quanto aos fatos e às narrações históricas, existe uma unidade.
A dos leitores religiosos da Bíblia baseia-se na premissa de que "Deus está na Bíblia e Ele não fica em silêncio", como declara repetidamente o renomado teólogo presbiteriano e filósofo, o Pastor Francis Schaeffer, dando a entender que a Bíblia constitui uma carta de Deus para os homens. Para os cristãos, o Espírito Santo de Deus atuou de uma forma única e sobrenatural sobre os escritores. Seguindo este raciocínio, Deus é o verdadeiro autor da bíblia, e não os seus escritores, por si mesmos. Segundo este pensamento Deus usou as suas personalidades e talentos individuais, para registrar por escrito os seus pensamentos e a revelação progressiva dos seus propósitos em suas palavras. Para os crentes, a sua postura diante da Bíblia determinará o seu destino eterno.


A interpretação bíblica


Diferente das várias mitologias, os assuntos narrados na Bíblia são geralmente ligados a datas, a personagens ou a acontecimentos históricos (de fato, vários cientistas têm reconhecido a existência de personagens e locais narrados na Bíblia, que até há poucos anos eram desconhecidos ou considerados fictícios), apesar de não confirmarem os fatos nela narrados, por outro lado, comprovando que aconteceram de alguma forma.[3] Os judeus acreditam que todo o Velho Testamento foi inspirado por Deus e, por isso, constitui não apenas parte da Palavra Divina, mas a própria palavra. Os cristãos, por sua vez, incorporam também a tal entendimento os livros do Novo Testamento. Os ateus e agnósticos possuem concepção inteiramente diferente, descrendo por completo dos ensinamentos religiosos. Tal descrença ocorre face ao entendimento de que existem personagens cuja real existência e/ou atos praticados são por eles considerados fantásticos ou exagerados, tais como os relatos de Adão e Eva, da narrativa da sociedade humana ante-diluviana, da Arca de Noé, o Dilúvio, Jonas engolido por um "grande peixe", etc. A hermenêutica, uma ciência que trata da interpretação dos textos, tem sido utilizada pelos teólogos para se conseguir entender os textos bíblicos. Entre as regras principais desta ciência encontramos:
  1. O texto deve ser interpretado no seu contexto e nunca isoladamente;
  2. Deve-se buscar a intenção do escritor, e não interpretar a intenção do autor;
  3. A análise do idioma original (hebraico, aramaico, grego comum) é importante para se captar o melhor sentido do termo ou as suas possíveis variantes;
  4. O intérprete jamais pode esquecer os fatos históricos relacionados com o texto ou contexto, bem como as contribuições dadas pela geografia, geologia, arqueologia, antropologia, cronologia, biologia, etc.

 

Sua estrutura interna

 

A Bíblia é um conjunto de pequenos livros ou uma biblioteca. Foi escrita ao longo de um período de cerca de 1600 anos por 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais, segundo a tradição judaico cristã. No entanto, exegetas cristãos divergem sobre a autoria e a datação das obras.
A sua divisão em capítulos e versículos que conhecemos hoje surgiu em momentos diferentes da história. A primeira divisão (em capítulos) credita-se a autoria ao arcebispo Stephen Langton da Cantuária, no século XIII, que fez as marcações dos mesmos através de uma sequência numérica em algarismos romanos nas margens dos manuscritos. A divisão em versículos foi realizada em 1551 numa edição em grego do Novo Testamento pelo humanista e impressor Robert Stephanus. Pequenas diferenças nas divisões e numerações de capítulos e versículos adotadas podem ser observadas quando se comparam as edições da Bíblia católica, protestante ou judaica (Tanakh).

 Origem do termo "Testamento"

Este vocábulo não se encontra na Bíblia como designação de uma de suas partes.
A palavra portuguesa "testamento" corresponde à palavra hebraica berith (que significa aliança, pacto, convênio, contrato), e designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel no Monte Sinai, tal como descrito no livro de Êxodo (Êxodo 24:1-8 e Êxodo 34:10-28). Tendo sido esta aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31:31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26:28). Os escritores neotestamentários denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8:13), em contraposição à nova (2 Coríntios 3:6-14).
Os tradutores da Septuaginta traduziram berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral).
As respectivas expressões "antiga aliança" e "nova aliança" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança.
O termo testamento veio até nós através do latim quando a primeira versão latina do Velho Testamento grego traduziu diatheke por testamentum. São Jerônimo, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamentum, equivalendo ao hebraico berith — aliança, concerto, quando a palavra não tinha essa significação no grego. Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para "contrato", "aliança" deveria ser suntheke, por traduzir melhor o hebraico berith.
As denominações "Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final do século II, quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como parte do cânon sagrado.


 

 

Curso de Bacharelado em Aconselhamento Cristão à Distância

01-Pentateuco
02-Angelologia
03-Antropologia
04-Apologética
05-Arqueologia Bíblica
06-Bibliologia
07-Cristologia
08-Didática
09-Direito Eclesiástico
10-Doutrinas Bíblicas

11-Escatologia
12-Pneumatologia
13-Soteriologia
14-Missiologia
15-Ética
16-Exegese Bíblica
17-Filosofia
18-Profetas Menores
19-Geografia Bíblica
20-Hamartiologia

21-Hermenêutica
22-História da Igreja
23-História de Israel
24-Homilética
25-Liderança
26-Livros Históricos
27-Livros Poéticos
28-Os Evangelhos
29-Panorama Bíblico
30-Pedagogia

31-Administração Eclesiástica
32-Escola Bíblica Dominical
33-Profetas Maiores
34-Filosofia da Religião
35-Psicologia da Educação
36-Psicologia Pastoral
37-Religiões Comparadas
38-Métodos de Estudos Bíblicos
39-Teologia do Velho Testamento
40-Teologia do Novo Testamento

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Escatologia cristã

Escatologia cristã é o estudo do fim das coisas, tanto o fim de uma vida individual, ao final da época, ou o fim do mundo. A palavra "escatologia" é derivada de duas palavras gregas que significam: "passado" e "estudo" (ἔσχατος, por último, e λογία, lit.). Em termos gerais, é o estudo do destino do homem como é revelado na Bíblia, fonte primária de todos os estudos sobre escatologia cristã.

Introdução

A escatologia é concentrada em explicar a vida após a morte, começando com a morte ao julgamento pessoal que segue a morte do indivíduo, e seguido pelo destino do céu ou do inferno. (Na teologia católica, o céu às vezes é precedido por um purgatório) A Escatologia também consiste se com os eventos a acontecer no final dos tempos: o retorno de Jesus, a ressurreição dos mortos, o arrebatamento, a grande tribulação, e depois destas coisas , o Milênio (Millenium), ou mil anos de paz, que tem sido interpretado de forma literal e simbolicamente. Finalmente, a escatologia se consiste com o fim do mundo e seus eventos associados: o Juízo Final, o banimento da morte, Hades, Satanás e seus seguidores para o Lago de Fogo e a criação de um novo céu e de uma nova terra. A Escatologia é um ramo antigo da teologia cristã, com o estudo dos últimos tempos, e da Segunda vinda de Cristo citado pela primeira vez por Inácio de Antioquia (c. 35–107 D.C.), e depois pelo apologista cristão Justino, em Roma. (c. 100–165). O estudo da Escatologia continuou no Ocidente pelos ensinamentos do teólogo influente de Roma, no norte da África, Tertuliano (c. 160-225), e com uma reflexão e especulação mais completa logo depois no Oriente, pelo teólogo mestre Orígenes (c. 185 -254).  Na teologia protestante, a escatologia tem sido importante, mas às vezes negligenciada no campo de estudo. Martinho Lutero, João Calvino e outros reformadores do século XVI, escreveram longos trechos sobre os "tempos finais", mas o interesse na escatologia diminuiu após a Reforma até o final do século XIX, quando se tornou popular nos reformados, os pentecostais e as seitas evangélicas. Era cada vez mais reconhecida como uma divisão formal de estudos teológicos, durante o século XX. Passagens escatológicas, às vezes chamadas de "apocalípticas", são encontradas em toda a Bíblia, tanto nas escrituras do Antigo Testamento (bíblia hebraica) quanto do Novo Testamento, embora, como se poderia esperar, eles estão concentrados nos livros proféticos. Na Bíblia cristã, os profetas constituem a última das divisões principais do Velho Testamento, e incluem os livros de Isaías a Malaquias. No Novo Testamento, o Apocalipse é o único livro desta categoria, apesar de existirem vários curtas, mas importantes passagens escatológicas dos evangelhos e epístolas. Há também muitos exemplos extrabíblicos de profecias escatológicas, bem como as tradições da igreja foram adicionando às escrituras ao longo dos anos. A segunda vinda de Cristo é o acontecimento central na escatologia cristã. A maioria dos cristãos acredita que o sofrimento da morte continuará a existir até o retorno de Cristo. Outros acreditam que o sofrimento vai ser gradualmente eliminado antes de sua vinda, e que a eliminação da injustiça é a nossa parte na preparação para esse evento. Alguns críticos, principalmente Ortodoxos, têm sugerido que a popular (em oposição ao erudito) discussão de temas escatológicos é irrelevante e potencialmente prejudicial, e alguns professores pensam que a fé cristã deve ocupar-se com o que é mais transparentemente entendido sobre a salvação. Esses temores se revelaram infundados, no entanto, o interesse na escatologia aumentou proporcionalmente à difusão da alfabetização, sem quaisquer consequências negativas. Muitos cristãos sentem que a escatologia é central para a fé cristã, pois representa a busca de uma melhor compreensão da base para a esperança cristã para o futuro, e hoje há um grande interesse no assunto, tanto entre o público em geral, como na área formal de estudo em escolas de teologia.

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Abordagens para a interpretação profética

 

As abordagens a seguir são aplicadas pelos intérpretes especificamente para o livro do Apocalipse, pois o livro ocupa um lugar central na escatologia cristã, que vale a pena mencionar mais panoramicamente. Abordagens paralelas também podem ser usadas na interpretação de outras passagens proféticas. Estas abordagens não são de forma mutuamente exclusivas e geralmente são combinadas para formar uma interpretação mais completa e coerente. No entanto, é útil ter uma compreensão conceitual delas.





  • A Abordagem Preterista (do Latim: praeteritus, que significa passado) busca um paralelo entre a revelação e os eventos do primeiro século, como a tentativa de Herodes para matar o Menino Jesus, a luta do cristianismo para sobreviver às perseguições do judaísmo e do Império Romano, a queda de Jerusalém em 70 D.C., a profanação do templo, no mesmo ano, e o crescimento do cristianismo de uma seita dentro do judaísmo de uma religião independente.
  • O Método Historicista tem uma ampla abordagem histórica e busca um paralelo entre a revelação e as pessoas importantes e os acontecimentos da história, especialmente aqueles que afetaram diretamente Israel e a Igreja.
  • O modelo Idealista, também conhecido como espiritual ou simbólico, dá abordagem às imagens do Apocalipse, como símbolos que representam os temas e conceitos de maior, ao invés de pessoas reais e eventos. Ele vê no Apocalipse uma representação alegórica da luta em curso das forças da luz e as trevas, e o triunfo final do bem sobre o mal. Uma vantagem dessa abordagem para alguns é que não requer a crença na inspiração divina ou sobrenatural, a previsão de eventos futuros. Mas este fato também limita a sua aplicação para a escatologia, a não ser usado em combinação com outras abordagens.
No que diz respeito à interpretação, deve salientar-se que, a partir da perspectiva bíblica, passagens escatológicas são baseadas em certas pressuposições: a) Deus existe; b) Deus conhece o futuro; c) Deus tem falado através de pessoas escolhidas para revelar o destino de pessoas e do mundo como um todo, e d) essas revelações foram fielmente registradas e preservadas nas Escrituras. Sem esses pressupostos, o colapso do edifício escatológico e as passagens são, na melhor das hipóteses, a alegoria, na pior das hipóteses, o dolo. Por exemplo, alguns intérpretes acreditam Daniel não poderia ter sido escrito durante o exílio babilônico como alega o livro, porque não é possível que alguém nesse período de tempo poderia ter previsto os impérios persa e grego, com tal detalhe e precisão. Problemas semelhantes existem com a previsão da destruição do Templo de Jerusalém nos evangelhos, como alguns estudiosos insistem que os evangelhos deviam ter sido escritos depois do fato, e que as palavras foram falsamente acreditadas junto a Jesus para fabricar uma previsão. É fácil ver que, nesse paradigma, as bases necessárias para a discussão escatológica não existem para a escatologia, por definição, lida com previsões de eventos futuros que estão à altura da escrita. Não obstante, ainda se pode estudar escatologia com a finalidade de ampliar o conhecimento bíblico de alguém, mesmo sem aceitar os seus pressupostos, embora o grau em que seus pressupostos são aceitos ou rejeitados irá definir a importância relativa do campo. Mas se buscamos a revelação divina, ou simplesmente uma melhor compreensão de uma peça extraordinária de literatura, um estudo cuidadoso é necessário para obter um conhecimento avançado, pois um dos problemas na interpretação da profecia é que todas as profecias estão relacionadas para outras profecias como peças de uma tapeçaria para um conjunto.

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Vida após a morte

O primeiro evento escatológico será a morte. A crença na vida após a morte do corpo, de acordo com a teologia cristã, geralmente inclui a crença em um estágio intermediário entre a morte e a ressurreição, embora algumas tradições ensinam que o espírito dorme até a ressurreição do corpo. Há suporte para ambas as posições na escritura.


Grécia Antiga

Hades, na mitologia grega, é o submundo, o lugar dos mortos. O termo aparece nos livros do novo testamento, em Mateus, Lucas, Atos, 1 Coríntios e Apocalipse e é usado por várias ocasiões por Jesus. Ao contrário da crença popular, Hades não corresponde necessariamente ao inferno, pois há lugares em que para ambos os bons e os maus; locais de alegria e de lugares de sofrimento. Elysium é um paraíso no inferno para aqueles que viveram vidas nobres, enquanto o Tartarus é um lugar de sofrimento reservado para aqueles que foram maus.

Antiga Israel

Na Bíblia hebraica (Cristã, "Antigo Testamento"), o túmulo ou o lugar dos mortos é representada pela palavra sheol (שאול, Sh'ol). A crença na vida após a morte de alguma forma já era predominante no pensamento judaico entre os fariseus e essênios, (Gênesis 23:6-8), embora houvesse diferentes escolas de pensamento sobre a vida após a morte no judaísmo antigo. Os saduceus, que reconheceram apenas a Torá (cinco primeiros livros do Antigo Testamento), como autoridade, não acreditaram em vida após a morte ou em ressurreição. Os registros do Novo Testamento que tentaram enganar Jesus, porque ouviram dizer que ele ensinou a ressurreição dos mortos. Em sua resposta a eles, Jesus disse em Mateus 22:31-32:
"Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus de mortos, mas dos vivos”.
A implicação na passagem parece ser a de que Abraão, Isaque e Jacó estão vivos, embora não mais em seus corpos físicos.

 

Estado intermediário

A pergunta é: o que acontece entre a morte e a ressurreição? Não dormimos na sepultura? Ou será que o espírito ir para algum lugar intermediário, onde vamos viver conscientemente até a ressurreição? Quando Jesus foi crucificado, dois criminosos foram crucificados com ele. Como eles estavam a morrer, um dos criminosos disse-lhe: "Senhor, lembra de mim quando vieres no teu reino". Jesus respondeu: "Em verdade, vos digo, hoje estarás comigo no paraíso" (Lucas 23:42-43). Por outro lado, Paulo escreveu à igreja de Corinto: "Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. "(1 Coríntios 15:51-53).
A maioria das tradições acreditam que a sepultura não é a consciência de interrupção. Pelo contrário, a alma imaterial experimenta um juízo particular depois da morte enquanto separada do corpo.
A frase, "através de uma purificação", faz alusão à crença da Igreja Católica Romana em um estado espiritual, conhecido como Purgatório, onde as almas que não são dignas do inferno, mas não estão completamente prontas para o céu, passam por um processo final de purificação. Alguns teólogos católicos também defendem a existência do Limbo, um lugar para o povo de Deus que morreu antes da era da graça redentora, e para os bebês que morreram antes do batismo e antes de ter cometido pecados pessoais. No entanto, a Igreja não tomou uma posição oficial sobre o assunto. A Igreja Ortodoxa e o protestantismo não exercem a crença no Purgatório. No entanto, estes diferem entre si em seus respectivos graus de oposição ao ensino. Os ortodoxos não permitem que a alma desencarnada possa ter um curso para passar a caminho de um destino final. Alguns acreditam que theosis (santificação ou o processo de tornar-se espiritualmente puro) continua após a morte. Enquanto João Calvino incluiu que essa crença está entre as quais não vale a pena discutir; mais tarde, os protestantes rejeitaram definitivamente qualquer idéia de experiência interventiva para a alma após a morte, antes de estar na presença de Deus. Isto é baseado na crença de que Cristo já fez expiação pelos nossos pecados na cruz, a fim de eliminar todos os obstáculos que nos impedem de entrar diretamente na presença de Deus após a morte.

 

A Ressureição e o arrebatamento

A doutrina da ressureição antecede o Cristianismo

A palavra ressureição vem do latim resurrectus, que é o particípio passado do resurgere, que significa subir novamente. Embora a doutrina da ressurreição venha para a frente do Novo Testamento, ela antecede a era cristã. Há uma aparente referência à ressurreição no livro de Jó, quando Jó diz, "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus (Jó 19:25-26). Mais uma vez, o profeta Daniel escreve:" Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, outros para vergonha e desprezo eterno (Daniel 12:2). Isaías diz: "Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos. "(Isaias 26:19). Essa crença ainda era comum entre os judeus no Novo Testamento, como exemplificado pela passagem que descreve a ressurreição de Lázaro dentre os mortos. Quando Jesus disse a irmã de Lázaro, Marta, que Lázaro ressuscitaria, ela respondeu: "Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia." (João 11:24). Além disso, um dos dois principais ramos do estabelecimento religioso judaico, os fariseus, acreditaram e ensinaram a futura ressurreição do corpo.

 

As duas ressurreições

No Novo Testamento, a ressurreição foi exemplificado em Jesus, que disse ter ressuscitado dentre os mortos três dias depois. Paulo escreve em 1 Coríntios 15:21:
"Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda".
Outro desenvolvimento no Novo Testamento é o entendimento de que a ressurreição dos ímpios, não será ao mesmo tempo em que a do justo. Diz Apocalipse 20:6:
"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos."
O restante dos mortos "não reviveram, até que os mil anos se acabaram" (Apocalipse 20:5). Neste trecho, há duas ressurreições distintas: uma para o povo de Deus antes do período conhecido como o Milênio (que significa "mil anos"), outro para o resto do povo depois do Milênio. (Alguns não interpretam essa passagem por significar ser literal). Relativamente à segunda ressurreição, Apocalipse diz: “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Apocalipse 20:13-15).
Segundo o Apocalipse, aqueles que fazem parte da primeira ressurreição não terão que se preocupar com a "segunda morte", isto é, "o lago de fogo”. Disse Jesus sobre esses em Apocalipse: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação” (Apocalipse 20:24, 25 e 29).

 

O corpo ressuscitado

A Bíblia ensina que nossos corpos ressuscitados serão diferentes dos que temos agora. Jesus disse: “Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu” (Mateus 22:30). corpo ressuscitado, portanto, é um organismo sobrenatural, que não tem as necessidades do corpo natural. Paulo acrescenta: “Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual” (1 Coríntios 15:42-44). Para Paulo, as palavras do profeta Oséias (13:14) encontram sua realização na ressurreição: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?”(1 Coríntios 15:55).

O arrebatamento

Em sua carta à igreja de Tessalônica, Paulo escreve: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16-17). O aumento dos que ainda estão vivos para se juntar os mortos ressuscitados é conhecido como o Arrebatamento. Esta passagem implica que Paulo acreditava que os três eventos, a vinda do Senhor, a ressurreição e o arrebatamento acontecessem todos mais ou menos ao mesmo tempo. A Bíblia ensina que, na ressurreição, o corpo natural será tramais de 100 vezes, dos 3,7 milhões em 1900 para mais de 500 milhões em 2000?
Que a maior igreja evangélica do mundo está na Coréia do Sul com aproximadamente, 1 milhão de membros?
Que a religião cristã que mais perde adeptos é o catolicismo?
nsformado em um corpo sobrenatural, e é razoável estender essa transformação para o arrebatamento, onde os crentes vivos se juntam com os que já morreram ao encontro de Cristo na sua vinda. Em face disto, a idéia de os crentes arrebatados encontram com o Senhor "no ar", parece menos fantástica.

 

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Curso de Formação Pastoral (Curso de Pastor)

 

A Faculdade de Educação Teológica de São Paulo crê que Deus chama homens e mulheres para servir a igreja como pastores. No entanto, o chamado divino, por si só, não é suficiente para que alguem seja escolhido por Deus, pois muitos são chamados mais pouco os escolhidos (Mateus 22:14) e a Bíblia diz ainda:: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." (2Tm 2.15). Com o objetivo de preparar as pessoas que desejam fazer a obra de Deus como obreiro aprovado e que maneja bem a palavra da verdade a Faculdade de Educação Teológica de São Paulo oferece o Curso de Formação Pastoral (Curso de Pastor) com direito a credencial, diploma e carteira de aluno. No final do Curso de Pastor você estará preparado para atuar de maneira expressiva e dinâmica nas áreas de ministério pastoral, discipulado, liderança, supervisão, direção e aconselhamento pastoral através de gestão integrada, programas de rádio, TV, internet, livros, revistas, seminários, congressos e eventos em geral.

 


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ESCATOLOGIA

Escatologia (do grego antigo εσχατος, "último", mais o sufixo -logia) é uma parte da teologia e filosofia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final do gênero humano, comumente denominado como fim do mundo. Em muitas religiões, o fim do mundo é um evento futuro profetizado no texto sagrado ou no folclore. De forma ampla, escatologia costuma relacionar-se com conceitos tais como Messias ou Era Messiânica, a pós-vida, e a alma. A maioria das religiões monoteístas ocidentais tem uma doutrina que prega que seus membros 'escolhidos' ou 'valorosos' de uma fé verdadeira irão ser poupados ou livrados do julgamento prometido e da fúria de Deus. Eles irão ser conduzidos para o paraíso antes, durante ou após isto dependendo do cenário do fim do mundo para que eles estejam esperando. Outras religiões politeístas também possuem conceitos de um destino individual após a morte ou um ciclo de renascimentos, sendo que algumas também apresentam a ideia de uma abrupta transformação da situação colectiva da humanidade.

Catolicismo

Em 130 d.C. Justino, o Mártir acreditava que Deus estaria a atrasar o fim do mundo porque desejava que o Cristianismo se tornasse uma religião mundial. Por volta do Século III a maioria dos professos cristãos acreditava que o fim dos tempos ocorreria depois de suas mortes. Em 250 d.C. Cipriano, Bispo de Cartago, escreveu que os pecados dos cristãos eram um prelúdio e prova de que o fim dos tempos estava próximo. Alguns, recorrendo às Tradições Judaicas, fixaram o fim das eras na Sexta Idade do Mundo. Usando este sistema, o fim foi anunciado para 202 d.C. mas, quando esta data passou, foi fixada uma nova data. Na época de Clóvis I, considerado o fundador da França e que se converteu ao catolicismo após ser entronizado como rei em 481 d.C., alguns escritores católicos haviam apresentado a idéia de que o ano 500 d.C marcaria o fim do mundo. Depois de 500 d.C., a importância e a expectativa da vinda do fim do mundo ou das eras como parte dos fundamentos do Cristianismo foi marginalizada e gradualmente abandonada. Apesar disso, surgiu um temporário reavivamento dos temores relacionados com o fim dos tempos com a aproximação do milésimo ano do nascimento de Cristo. Muitos acreditavam na iminência do fim do mundo ao se aproximar o ano 1000. Segundo consta, as atividades artísticas e culturais nos mosteiros da Europa praticamente cessaram. Eric Russell observou no seu livro Astrology and Prediction: "'Em vista da proximidade do fim do mundo’ era uma expressão muito comum nos testamentos validados durante a segunda metade do Século X." Para muitos católicos hoje em dia, expressões tais como "Juízo Final", "Dia do Juízo" ou "fim do mundo" suscitam visões dum ajuste de contas final e da destruição da Terra. Sob o cabeçalho "Fim do Mundo", o conceituado Dictionnaire de Théologie Catholique (Dicionário de Teologia Católica), declara: "A Igreja Católica crê e ensina que o mundo atual, assim como Deus o fez e assim como é, não durará para sempre. Todas as criaturas visíveis feitas por Deus no decorrer das eras[...] deixarão de existir e serão transformadas numa nova criação." Também, o católico Dictionary of Biblical Theology (Dicionário de Teologia Bíblica) exalta a criação como "a bondade de Deus", e, como "uma verdadeira obra de arte", mas prossegue descrevendo como os elementos literais, físicos, experimentarão uma "total inversão, mediante uma súbita volta ao caos". No entanto, muitos outros católicos rejeitam a idéia do "fim do mundo", sendo que para eles, a expressão apenas indica um estado de mudança das atuais condições do mundo para condições novas, tal como o mundo já teria sofrido outras metamorfoses no passado. Interpretam a passagem do Evangelho de João, no capítulo 14, versículo 12: "Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai." como um sinal de constante desenvolvimento e aperfeiçoamento infinito do homem.

O que diz o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica

A escatologia preocupa-se mais com o fim do mundo e com o destino colectivo da humanidade do que com o destino individual das almas após a sua morte. Acerca disso, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (CCIC) ensina que ocorrerá um Juízo final nos últimos momentos que precedem ao fim do mundo, "do qual só Deus conhece o dia e a hora" .  Mesmo antes disso, Jesus Cristo, que também "verdadeiramente ressuscitou dos mortos e vive para sempre", ressuscitará toda a humanidade, dando, mais concretamente, uma nova vida, mas desta vez imortal, para todos os corpos que pereceram. Neste momento, todas as almas, quer estejam no Céu, no Purgatório ou no Inferno, regressarão definitivamente aos seus novos corpos . Assim sendo, toda a humanidade reunir-se-á diante de Deus, mais concretamente de Jesus, que irá regressar triunfalmente à terra "como juiz dos vivos e dos mortos". Ele confirmará o julgamento realizado nos inúmeros juízos particulares e permitirá consequentemente que o corpo ressuscitado possa "participar na retribuição que a alma teve no juízo particular". Esta retribuição consiste na "vida bem-aventurada" e santa (para os que estão no Céu ou no Purgatório) ou "na condenação eterna" (para os que estão no Inferno) . Depois do juízo final, dá-se finalmente o fim do mundo. O antigo mundo, que foi criado no início por Deus, é "libertado da escravidão" do pecado e transformado nos "«novos céus e na nova terra» (2 Ped 3,13)". Neste novo estado de coisas, é também "alcançada a plenitude do Reino de Deus, ou seja, a realização definitiva do desígnio salvífico de Deus de «recapitular em Cristo todas as coisas, as do céu e as da terra» (Ef 1,10)". Nesse misterioso Reino, onde o mal é inexistente, os santos (ou salvos) gozarão a sua felicidade eterna e "Deus será «tudo em todos» (1 Cor 15,28), na vida eterna", formando assim uma grande família e comunhão de amor. Os condenados ou ímpios (maus) viverão para sempre no "fogo eterno" e afastados do Reino de Deus.

Santos dos Últimos Dias

Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias acreditam que Jesus Cristo, O Criador, irá aparecer antes de sua Segunda Vinda a líderes e membros da Igreja que viveram em várias eras. Essa aparição ocorrerá em Jackson County, Missouri, Estados Unidos da América. Posteriormente, na Segunda Vinda propriamente dita, se estabelecerá em Jerusalém e dirigirá uma era de mil anos de paz chamada de Milênio, quando Satanás irá ser banido. No fim do Milênio, Satanás irá ser solto e a terra entrará em uma guerra, a qual irá destruir o mundo inicialmente com fogo, limpando a terra do mal. Todos os membros fiéis da igreja serão salvos da destruição, mas cada homem ou mulher que já viveu na Terra, vivo ou morto, será ressuscitado, ou posto em um estado de imortalidade.
O Julgamento Final que irá ocorrer no final de tudo, irá separar todas as pessoas em três reinos divinos: o Reino Celestial, o Reino Terrestre, e o Reino Telestial. No livro Doutrina e Convenios, Joseph Smith Jr., autor principal do livro e o primeiro profeta, líder e vidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, classificou estes reinos em níveis de glória; sol, a lua, e as estrelas. O sol dá origem a brilho, e se relaciona a glória do reino celestial, o qual é para aqueles que obedecem a todos os mandamentos, vivem de forma justa, e foram batizados e casados em um templo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. A lua, o segundo em ordem de brilho, se relaciona com o Reino Terrestre, o qual é para aqueles que foram corretos em certo sentido, mas não obedeceram constantemente a cada mandamento e/ou não foram batizados ou casados no templo. As estrelas, sendo as menos brilhantes, se relacionam ao Reino Telestial, para aqueles que não foram corretos, significando aqueles que constantemente não obedeceram aos mandamentos e não foram batizados ou casados no templo. Um pequeno grupo de pessoas, as quais ele chama Saídos das Trevas, irão para onde Satanás foi enviado após o Pai Celestial o ter expulsado do céu. Uma destas pessoas foi Caim, do relato de Caim e Abel no livro do Gênesis.

Testemunhas de Jeová

As Testemunhas de Jeová acreditam que a Terra jamais será destruída, segundo o que entendem de versículos bíblicos tais como Eclesiastes 1:4, Isaías 45:18 e Salmos 37:29. Ensinam que o propósito de Deus é que o planeta se encha de humanos e que, portanto, a expressão "fim do mundo", ou "fim do sistema de coisas" conforme a versão da Bíblia que usam, refere-se à ocasião em que Deus, através do seu Filho Jesus Cristo, estabelecerá um reino ou governo global, eliminado todos os outros governos humanos.

Cristianismo Ortodoxo

 

A doutrina do cristianismo sofreu variações pelo tempo. Desde os tempos do Antigo Testamento, que o povo judeu ouvia dos profetas que haveria , em um futuro, ou um fim de todos os males, em que Deus castigaria os injustos. já no Novo Testamento, Jesus mesmo faz menção deste tempo (kairoi). Ou seja, haveria um (eschaton-kairos)..
Diferenças na interpretação, tem se dividido entre os evangélicos estudiosos. Isto se deu bem no tempo de Jesus Mt 16.1-4, de Paulo At 17.17,18. Segundo Bultmann, Jesus esteve de acordo com os escribas de seu tempo, em observar a lei. Mt 19.16-22. Desde o primero século dominou-se entre os apóstolos o desejo de entender o antigo testamento. Contudo o método alegórico eram praticados por Clemente de Alexandria, Orígenes e São Agostinho. Já na escola de Antioquia, havia grupos que tentaram evitar o letrismo e a alegoria que havia em Alexandria.
No seculo XII, sugiu Nicolau de Lyra que trouxe um significado importante do literal. Foi desta obra que Lutero se abrilhentou, e mutios creem que foi esta obra que influenciou-o a reforma (século XVI). Dai surgiu Calvino, e com ele surgiu grandes principios para a interpretação moderna. Foi dentro desta epoca que surgiram várias escolas especializadas em "escatologia", cada uma com suas interpretações:


Símbolos Satânicos






O SATANISMO
segundo IEPAHJ 
 

 O satanismo é o que podemos chamar de culto ao ódio, algo que eles mesmos admitem com muito orgulho. A filosofia satanista foi disciplinada por um homem chamado ANTON  LAVEY, que escreveu o "livro sagrado" dos satanistas, chamado  A BIBLIA SATÂNICA.   Esse homem tambem fundou a primeira Igreja de Satan, nos Estados Unidos.  Eles acreditam no poder do ódio canalizado, e crêem que se o mundo é mau e se Satan é o Príncipe do Mal, então Satan deve ser o verdadeiro criador e dono deste mundo. Essa filosofia truncada está repleta de falhas e incongruências. A respeito dos cultos e seitas e transcrevo um trecho : " E, se analisarmos as bases de criação do satanismo veremos que toda a sua filosofia já é um equívoco desde o seu fundamento mais básico :  mostra a ignorância do próprio Satan-Lúcifer.  Eis que ele é o Portador da Luz mas em dado momento se julgou como sendo a própria luz, denotando que embora erudito (pois está aí desde o Princípio) ele não é culto, e na verdade é de uma assombrosa ignorância e de uma arrogância suprema.  E essa arrogância inicial do Satan-Lúcifer se mantém e se reflete até hoje nos seus seguidores que lhe prestam culto, porque também eles se julgam seres humanos melhores que seus semelhantes, na verdade seres apartados do gênero humano porque pretendem usufruir de um alto grau de evolução e esclarecimento, enquanto que a verdade é justamente o contrário.  Tudo isso e mais o fato de que satanistas tem uma preocupação doentia em ridicularizar o cristianismo especificamente, de forma que isso está inclusive no simbolismo de sua figura máxima, que é o Pentagrama Invertido : as duas pontas que ficam apontadas para cima representam chifres, que simbolizam o poder terreno (em oposição ao poder espiritual) , enquanto que as outras três pontas que ficam apontadas para baixo representam a negação da Santíssima Trindade, ao mesmo tempo em que subordinam o poder terreno à Diabólica Trindade (o Anti-Cristo, o Demônio e o Falso Profeta)." O satanismo na verdade é só mais uma seita composta na sua maioria por pessoas desajustadas.  Só mesmo um grau muito alto de insatisfação pessoal e uma baixa auto-estima levaria alguém a se envolver em um culto ao demônio.  Assim como acontece nos modismos travestidos de feitiçaria, também no caso do satanismo a maior parte são jovens problemáticos que gostam de chocar suas famílias usando roupas pretas, símbolos demoníacos e um comportamento de acordo, até que as famílias se vejam obrigadas a recorrer ao auxílio médico. Mas, a que se dedica o satanismo ?  A nada, apenas acham que o demônio é o verdadeiro Deus e lhe rendem culto e homenagens bizarras. Satanismo segue uma linha de conduta filosófica muito semelhante a outros cultos igualmente pervertidos, como thelema, kaos, maat, sethianismo e outras coisas desse jaez.  Essa linha de ação é que mostra todas as suas contradições.  Como são todos quase que a mesma coisa, vamos pegar por exemplo o caso de thelema. Eles se referem ao velho aeon, que na concepção deles é tudo o que veio antes de 1904, ano em que o seu maluco-mor, um devasso chamado Crowley, teria recebido "instruções" de um  "demônio" chamado Aiwass.  Assim, eles dizem que estão mortas as religiões do velho aeon e que se deve cultuar apenas o novo aeon, de Hórus.  Pois bem :  se para eles até o Cristianismo deve ser repelido porque é do velho aeon e por isso mesmo morto, então porque tudo na filosofia thelemita se refere a deuses egípcios ?  O panteão egípcio já não estaria morto até antes do Cristianismo ?  E também, se eles tem uma abominação pelas coisas cristãs, porque insistem em usar tantas expressões em latim, que é uma língua  DO VELHO AEON e usada atualmente quase que só nos meios clericais ?   Por que usam o tratamento de FRATER  e  SOROR entre si, se esses termos EM LATIM são usados exclusivamente nas Ordens religiosas cristãs e em outras tambem do "velho aeon" ?  Se então, por definição lógica, a Maçonaria estaria incluida nas coisas extintas do velho aeon, porque eles insistem tanto em se equiparar aos graus maçônicos na sua  "hierarquia"  interna ? Por que chamam seus grupos de "Lojas"  e  "Capítulos"  se esses nomes são usados apenas por Ordens "do velho aeon"  ?  Nem eles mesmos respondem satisfatoriamente a essas perguntas. Todas  essas  filosofias  pervertidas  agem  da  mesma  maneira :  pegam símbolos sagrados e invertem seu significado.  Ora, satanismo, thelema, kaos, sethianismo, todas pegaram o Pentagrama e o inverteram, mudando seu pólo de atuação, igual ao que os nazistas fizeram com a cruz suástica, que é um símbolo da Evolução, mas foi invertida, representando a Involução e a morte.  É o mesmo caso do Pentagrama e o Pentagrama Invertido.

O Pentagrama  (nesse caso, um Pentáculo, pois está entro de um círculo)  é um símbolo mágico de uma antiguidade que não se pode precisar.  Simboliza um homem de braços e pernas abertos, em atitude de receptividade em relação ao Universo. Representa a parte divina do Ser humano.





Pegaram o Pentagrama e o inverteram, colocando duas pontas para cima, simbolizando os chifres de Belzebu, e as pontas para baixo anulam a Trindade Divina. Agora representa um símbolo do Mal, mostrando a parte maléfica do Ser humano. Por mais que tentem explicar a posição desse Pentagrama Inverso, está absolutamente claro o que ele quer representar na verdade.
E eis aqui o Pentagrama Inverso já arranjado de forma a ser usado em rituais de Magia Negra e nas Missas Negras. Glorifica um ser com chifres, simbolizando o poder sobre a Terra. Para eles, Satan seria o libertador da raça humana, o Prometeu da Mitologia. Mas o rosto é de Baphomet,  tambem chamado Bode de Mendes, que na verdade é um demônio chamado Leonardo.

 
Um homem se considera o anti-papa, ou o Papa de Satan.  Esse homem é o líder dos satanistas, o fundador da Igreja de Satan, que tem milhares de adeptos fiéis a esse culto, em vários países do mundo que ainda não os baniram, Brasil inclusive, pois muitas vezes são violentos. Esse homem se chama Anton Szandor LaVey, e há quem o ache o continuador de Crowley.  Basta olhar para ele para ver que não se trata de uma pessoa normal, no sentido da sanidade mental. Sua Igreja de Satan arrebanhou todas aquelas pessoas que levavam vidas vazias e sem sentido, que agora acham que tem uma função no mundo na condição de servos de Satan. Sempre se referem à violência e também à dominação do mais forte (como fazem os thelemitas e outros desse tipo) mas por uma dessas circunstâncias não explicadas passam o tempo todo falando no amor, especialmente quando tentam explicar que Satan é o Bem e o Amor e a ele devemos serviço, culto e obediência pois ele é o verdadeiro criador, que dá aos seus adeptos as glórias do mundo agora, em vida, enquanto que o "patético" Deus cristão é apenas um pastor de ovelhas que seguem para o abatedouro felizes porque seu "pastor" lhes prometeu prêmios, mas só na outra vida. Porém, só o que os satanistas  não conseguem explicar direito é o por que normalmente esses seguidores de Satan são pessoas mesquinhas, problemáticas, desprezadas e desprezíveis, e comumente com vários tipos de vícios, além de levarem uma existência cheia de dificuldades e situações desagradáveis. Não parece ser nada compensador seguir a esse "mestre" . Satanistas adoram aparecer, precisam de muita publicidade, não só para se dar a conhecer chocando a sociedade que sempre os desprezará como também para captar novos adeptos, recrutados das massas ignorantes e entre as pessoas desesperadas e sem esperança.  Essas pessoas são seduzidas com promessas que nunca se cumprem, nas quais lhes é prometido  (em nome de Satan, claro) poder terreno, supremacia na raça e a satisfação de desejos, normalmente de dinheiro, poder e sexo.  Sempre que algum acéfalo adepto pergunta o porque da demora em ter seus desejos atendidos ele é advertido a nunca mais se atrever a apressar  "o Mestre" , que faz tudo no momento certo, e essa é uma ótima maneira de deixar os ignorantes esperando o prêmio a vida toda. Outra coisa que fascina os ignorantes é a superprodução visual.  Um jovem problemático se sente atraído por aquele ambiente onde se fala o tempo todo em Satan, onde as pessoas usam roupas do Dia das Bruxas e onde se fazem encenações teatrais a título de  "rituais" .  Imagine um jovem, perturbado e problemático em busca de auto-afirmação que se envolve em uma seita dessas e lá encontra um indivíduo como esse da foto ao lado, vestido como um rei, sentado em um trono, com um cetro e o Pentagrama Invertido atrás, como se fosse o brasão de armas do Inferno :  esse jovem ficaria fascinado, e a idéia é justamente essa, tanto que há todo um cuidado com a produção visual.  Grande parte da sedução é feita mostrando-se algo que lembre que ali há o Poder manifestado enquanto o homem no trono fala com a autoridade de um "vice-rei" , como se fosse alguém que recebeu autoridade do próprio Satan para falar em seu nome

 
Piorando uma situação que até aí  já  é lamentável, agora o jovem problemático vai ver "rituais" , onde os jogos de cena são feitos exaustivamente. No final não passa disto, palavras, gestos e mais promessas, e o jovem começará a ficar decepcionado porque achava que com aquela produção toda o próprio Satan viria ao ritual. Um ritual satânico clássico é mais ou menos como na figura ao lado, com pessoas saudando o altar fazendo "chifrinhos"  com os dedos.





 
 
 





A fim de manter o jovem nas fileiras ele vai começar a aprender coisas que lhe serão passadas como segredos. Um desses segredos é o chamado sinal de identificação, através do qual ele reconhecerá e saudará outro satanista.  Só que a observar a figura ao lado se nota que o sinal não é nada discreto, não tem a sutileza dos sinais de reconhecimento como os da Maçonaria, e acabam sendo um malabarismo de dedos que se fosse feito em público chamaria a atenção de uma forma tal que pensariam se tratar de um louco, o que seria uma verdade. O sinal, claro, representa o tal do Pentagrama Invertido, porque ainda não houve alguem com imaginação para criar um sinal que representasse alguma outra coisa diferente disso.
 
 






Sem mencionar que o jovem deve ser um apreciador de rock pesado e como tal ele já notou que a maioria dos grupos desse gênero são declaradamente adoradores do demônio e põe isso nas letras, nas capas dos albuns e na própria aparência, às vezes mesmo quando nem estão no palco. Por exemplo, vemos na figura ao lado um desses grupos de rock, com suas roupas invariavelmente  sempre pretas, a sempre igual atmosfera que lembra o inferno e o famoso crucifixo invertido no pescoço. Afinal, por que será que eles tem essa obsessão em execrar símbolos cristãos, mas símbolos de outras religiões não ?





 
MANDAMENTO SATANICO







Não pode ser esquecido que na Bíblia Satânica (por que não "Livro Satânico" ao invés de "Bíblia" , que é uma palavra só usada pela Igreja ?)  há passagens cômicas, como os Mandamentos Satânicos, onde há alguns que são hilários pela sua singeleza.  São esses :
Nunca dê opiniões e conselhos, a menos que seja perguntado.
Nunca conte suas dificuldades aos outros, a menos que esteja certo de que eles querem ouvi-las.
Quando no lar de outrem, mostre-lhe respeito ou nunca vá lá.
Se um convidado em seu lar lhe ofende, trate-o cruelmente e sem piedade.
Nunca faça avanços sexuais, a menos que você receba o sinal de acasalamento.
Nunca apanhe o que não lhe pertence, a menos que seja um peso para a outra pessoa e ela implore para ser ajudada.
Reconheça o poder da mágica se você a tem empregado com sucesso para obter os seus desejos.
Se você negar o poder da mágica depois de tê-la evocado com sucesso, perderá tudo o que obteve.
Nunca se queixe de nada de que não necessite para si.
Nunca moleste crianças.
Nunca mate animais não-humanos, a menos que seja atacado ou para comer.
Quando caminhando em território aberto, não aborreça ninguém. Se alguém lhe aborrece, peça-o para parar. Se ele não parar, destrua-o.


Mas, fora a parte hilária  desses "mandamentos" , seria interessante estudar o que leva alguém a unir-se a esse tipo de movimento.  Até se compreende a situação de alguém que se torna ateu, mas o que dizer de alguém que passa a adorar isto : 
















 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   Escreva  perguntando e dando sua opinião:
INSTITUTO BIBLICO MILLENNIUM
ESCOLA DE TEOLOGIA BIBLICA